quarta-feira, 28 de março de 2012

ensaio sobre o sofrimento.

Custa-me ver-te assim. Custa-me ver que estás a sofrer, que tens dores, que estás doente, que estás farto do teu destino, e que nada posso fazer para o mudar. Tu, que eras tão enérgico, que estavas tão feliz na tua pequena vida e a achavas perfeita, apesar de estar longe disso, estás agora cabisbaixo, contorces-te com dores e sofrimentos.
Que hei eu de fazer? Às vezes, penso que não deveria estudar para ser médico numa clínica ou num hospital. Às vezes, penso que cachorros como tu merecem muitos mais cuidados do que certas pessoas, pois és muito mais humano do que muita gente.

As melhoras.

PS: Eu não sou supersticioso.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

um ano.

Antes de mais, gostaria de pedir desculpa aos seguidores e leitores do several mistakes, pela inatividade que o tem caracterizado nos últimos tempos. Esta ausência de novos textos deve-se sobretudo a quebras de imaginação, mas também a alguns problemas técnicos que têm atingido o meu computador, impossibilitando-me de postar.

Contudo, fez um ano, no passado dia 24 de dezembro, que este blog teve o seu primeiro post (quem não se lembra, pode clicar aqui). Desde então, já contou com 95 publicações, entre as quais se destacam as integrantes da rubrica "pensamento do dia." (36) e "floresta amazónica," (5), que desde sempre marcaram a história do blog.
Agradeço, em especial, aos 22 seguidores e a todos os outros leitores, que contribuíram para que as estatísticas tendessem quase para 3200 visualizações.

A todos vocês, um muito obrigado, e que entrem no novo ano com o pé direito (os esquerdinos podem optar), com muita saúde e alegria.

O Blogger.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

fog,


«Nevoeiro é uma nuvem stratus cuja base está no solo ou perto dele, e reduz a visibilidade a menos de um quilómetro.»
Wikipedia

Não só reduz a visibilidade, como também distorce, por vezes, a imagem pura do que é real, e me convence de coisas que, pelo seu caráter aparentemente verdadeiro, me entristecem e me deixam com dúvidas em relação ao que realmente se passa. E o que é certo é que, ultimamente, os boletins meteorológicos têm insistido no facto de esta névoa não querer abandonar esta região. O que haverá por detrás do nevoeiro? Como estarão as pessoas que habitam no outro lado? Estarão felizes e alegres?
A única coisa que consigo ver com clareza é que eu o não estou. Apenas vejo que estou triste e com dúvidas.